Começaram a dar o golpe
de misericórdia no "Velho Chico" com aquela historinha furada de
Transposição... população imbecil iludida... comunidade científica (com raras
exceções) mais preocupada em gerar artigos para aumentar o conceito CAPE$ do que em participar efetivamente, junto a
comunidade, nas coisas que eram decididas no âmbito político-econômico nacional (sem bom conceito não se obtém capital para os
projeto$ dos in$tituto$, não se paga as Bol$as de produtividade das divindades,
nem a bolsa miséria dos pós graduandos, e tampouco consegue-se sustentar a estrutura de vassalagem, mas isto já é uma outra pauta).
LUZ PRA TODOS e água
para alguns... Fecha aqui, cerca ali, desvia acolá...uma Hidrelétrica cá, uma
PCH acolá... e assim vai-se o “Velho Chico” ...agonizante a um bom tempo e
agora com suas artérias principais secas!
A ti que outrora foram
concedidos os apelidos de “rio das borboletas”, em virtude da sua bondade em
permitir que as canoas a vela navegassem, ou Nilo Brasileiro, ou ainda Rio da
integração Nacional, peço desculpas!
Quem diria “Velho Chico”,
que de “Chicão” fosse chegar a “Chiquitito”...pobre Chico!
Adeus "Velho Chico"... morre contigo a história de um povo
sofrido, povo descrito como "Hércules-Quasímodo" por Euclides da
Cunha... Primeiro "rasparam sua cabeça, cílios e até o ânus", depois
entupiram suas artérias com "colesterol de concreto"...
Adeus Velho Chico! e
desculpe-me...desculpe-me por fazer parte de uma espécie de monstro parasita
que, desordenadamente, foi sugando sua vitalidade...
Pobre velho chico... pobre sertanejo...mas a TV só se
fala do absurdo que é a seca na Capital do Brasil -SP.
“A minha região Natal, o do vale do São Francisco, é das mais atingidas
pelas circunstâncias em apreço. As águas dos rios DECRESCEM assustadoramente de
volume, devido a destruição das matas pelas quimadas, e à erosão constante das
cachoeiras (...) A vegetação se torna cada vez mais precára, e a falta de uma
iniciativa inteligente, aproveitando os elementos inteligentes, reduz as populações à penúria, obrigando-as a fugirem em massa à procura do
litoral.” – Carta de Geraldo Rocha a
Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 7 de
janeiro de 1941.
Igor
Monteiro
27
de setembro de 2014 (O ano que teríamos carros voadores e casas no espaço)
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