sábado, 2 de março de 2013

A busca!


Há um tempo vem aquela inspiração interior para que eu vá em busca de quem verdadeiramente sou! Talvez, outras pessoas tenham esta mesma busca,  que não cessa, pois todas as respostas que chegam analisam apenas com superficialidades, todos procurando dizer o que vêem no estereótipo, e neste estereótipo considero também o campo dos comportamentos.

Ora, consigo me enxergar em terceira pessoa... consigo me ver do alto, como se eu mesmo andasse sempre há 20 metros de altura acima de mim... onde eu vou.. la estou eu me vendo do alto... vendo meus caminhos do alto e me direcionando no baixo. Sei exatamente como a maioria das pessoas me vêem... sei das carapaças que tenho.. das armaduras que visto.. sei do conteúdo aquoso... mas não é esta a minha busca.

O desejo quase que insuportável de me descobrir, é em uma esfera mais profunda... não no campo material, com a metafísica inerente ao material, a o interesse da descoberta é de fato no EU profundo... na essência do Ser que sou, aquele que está ligado com o todo.... e que é parte do todo mas com uma consciência individual.

E essa busca não tem prazo de término... não se encontra uma resposta em nenhum livro... em nenhuma filosofia ou religião, pois  apesar de sentir a necessidade da busca, sinto uma certeza de que eu já tenho noção da verdadeira face do EU. De repente tudo perde a graça... a profissão... a forma de viver...os livros...perdem a graça porque se mostram superficiais demais, todos com uma resposta pronta e racional... todas com uma verdade medíocre. Sem graça porque me sinto como parte do todo... sou parte do que estudo... sou parte do miserável faminto, sou parte das baleias que morrem assassinadas, sou parte do sol, da lua...sou parte do todo!

Estas velhas buscas já não me satisfazem.. busca por saber o que será depois desta vida.. busca por respostas espirituais... buscas por verdades salvadoras...busca por métodos de como me preparar... tudo isto ficou fútil e vulgar demais.  Já não me importo com o que acham de mim, nem com o rumo da profissão, nem com o que será do futuro. No momento importo-me apenas com uma coia: Olha para dentro e, através da visão do que não sou, me aproximar mais do que sou!

Alma eremita e nômade .. completa por si só! Mas que na sua completude, ainda falta entender alguns porquês....só para elaborar outros! Como escreveu e cantou o poeta: “eu e eu buscando o ponto de equilíbrio!”

Sem presa de chegar, pois o tempo não é importante!

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