
tinha em mente nesta madrugada escrever sobre algo que amedronta quase a totalidade das pessoas - a morte - . Pensando neste tema tem uns dias, mas como o impulso cardíaco interior ainda não atingiu o pico máximo digno de escrever aqui ainda não dissertei sobre ela, talvez ainda não seja a hora.
Mais uma vez os pensamentos, os sentimentos e a busca pela sabedoria me direcionaram a buscar mais sobre algo que não compreendemos... algo que não é o velhinho de barbas brancas sentado nas nuvens nem a grande deusa, mas é algo que está acima da coroa da árvore da vida, algo que nos rege a cada instante, porém não ouvimos ou quando ouvimos ignoramos sua "voz" por causa de nossos preconceitos morais/religiosos/sociais.
Preconceitos estes que nos fazem ficar afastados do próximo por causa de sua aparência ou atitudes incompreendidas e desrespeitadas pela dita sociedade. Temos que estar sempre dentro dos padrões, sejam eles quais forem... qualquer corajoso que fuja dos padrões pré-estabelecidos ( sabe-se lá por quem) é imediatamente inferiorizado e excluído.
Aguardando o ônibus pra retornar a minha cidade depois de ter trabalhado no mar ( e recebido ensinamentos da natureza física e cosmológica) vi na pequena rodoviária do Conde dois hippies [dreads nos cabelos, roupas simples, tatuagens, pulseiras, tornozeleiras...] fazendo belos artezanatos com arames retorcidos. Algo dentro de mim me instruiu e praticamente me forçou a encostar neles pra olhar suas obras de arte. Sentei próximo e comecei a ler um bom livro quando numa tentativa de venda dos artefatos um deles me chamou pra perto e iniciamos um breve trialogo (dialogo de 3), depois me sentei no lugar que estava e retomei a leitura. Enquanto lia observava como todos pareciam reprovar os dois, passando em derredor, ficando afastados... até a senhora que distribuia um panfleto de uma ótica distribuiu a todos, exceto aos dois. Só uma senhora que vendia alguma guloseima foi ofertar a eles , bateu um papo la... depois o vendedor de jaca.
O tempo passou e surgiu a oportunidade de eu poder conversar com os dois... ficamos conversando por uns 30 minutos quando o ônibus chegou e eles embarcaram.Então comecei a pensar no porque somos tão mesquinhos, porque renegamos o diferente sem nem mesmo conhecer. Não precisam fazer nenhum mal contra nós, basta fugir das "regras sociais" tendo uma aparência diferente, um modo de pensar e de viver diferente que ja os tomamos como inimigos.
Rastas, hippies, mendigos, loucos, anarquistas, feiticeiros, índios, negros... automaticamente os excluímos sem que eles nos façam absolutamente nada contra nós. E ainda temos coragem de frequentar igrejas, centros, terreiros em busca do Supremo e, cada um em seu segmento, acha que estamos nos aproximando de D´us e nos tornamos semi-donos da verdade absoluta.
A verdade absoluta esta dentro de nós e ao nosso redor, mas há muitas éons atraz perdemos a capacidade de enchergá-la e nos ligamos a coisas que de nada valem, que não nos fazem evoluir-mos em nada, a não ser na aparência deste mundo. Ninguém precisa estar na igreja nem no centro, não precisamos de mestres pra nos ensinar magias nem nada... " Sois deuses e não sabeis". Quem passar a ser um observador dos sinais começará a ouvir os ensinamentos... as mensagens estão ao nosso redor a todo instante nos ensinando sobre tudo ( não o tudo deste mundo, mas o tudo referente a existência dele e da força criadora dele) e quem souber ouvi-las se aproximará um pouco mais da compreenção do que não se pode compreender porque Ele em sí só é um não ser ( é tão supremo que não se limita a existência... a um ser...).
Não somos capazes de enxergar o próximo como uma pessoa a ser respeitada independente de sua aparência e ja tentamos entender como funcionam os buracos negros, como surgem e somem as estrelas e galáxias...
Não procure respostas e principalmente não tente dar respostas ou explicações, mas antes eleve o nível de suas perguntas e esteja atendo porque as respostas ja nos foram dadas.
quanto mais eu busco explicações do que não é o Criador mais eu elevo a compreensão da sua essência e isto é o Ain soph[ilimitado].
04:23, o clarão do sol começa a aparecer no horizonte e agora o sono chegou, breve escreverei novamente.
PS: "Ame ao seu próximo como a ti mesmo"
PS2: "O amor é a lei... o amor sob vontade"
OBS: aos críticos certinhos: As falhas gramaticais do nosso dialeto, a saber-o portugês-, não são corrigidas propositavelmente, pois neste blog o que impera é a liberdade, inclusive a liberdade de quebrar regras, até as gramaticais.
Igor Monteiro
Mais uma vez os pensamentos, os sentimentos e a busca pela sabedoria me direcionaram a buscar mais sobre algo que não compreendemos... algo que não é o velhinho de barbas brancas sentado nas nuvens nem a grande deusa, mas é algo que está acima da coroa da árvore da vida, algo que nos rege a cada instante, porém não ouvimos ou quando ouvimos ignoramos sua "voz" por causa de nossos preconceitos morais/religiosos/sociais.
Preconceitos estes que nos fazem ficar afastados do próximo por causa de sua aparência ou atitudes incompreendidas e desrespeitadas pela dita sociedade. Temos que estar sempre dentro dos padrões, sejam eles quais forem... qualquer corajoso que fuja dos padrões pré-estabelecidos ( sabe-se lá por quem) é imediatamente inferiorizado e excluído.
Aguardando o ônibus pra retornar a minha cidade depois de ter trabalhado no mar ( e recebido ensinamentos da natureza física e cosmológica) vi na pequena rodoviária do Conde dois hippies [dreads nos cabelos, roupas simples, tatuagens, pulseiras, tornozeleiras...] fazendo belos artezanatos com arames retorcidos. Algo dentro de mim me instruiu e praticamente me forçou a encostar neles pra olhar suas obras de arte. Sentei próximo e comecei a ler um bom livro quando numa tentativa de venda dos artefatos um deles me chamou pra perto e iniciamos um breve trialogo (dialogo de 3), depois me sentei no lugar que estava e retomei a leitura. Enquanto lia observava como todos pareciam reprovar os dois, passando em derredor, ficando afastados... até a senhora que distribuia um panfleto de uma ótica distribuiu a todos, exceto aos dois. Só uma senhora que vendia alguma guloseima foi ofertar a eles , bateu um papo la... depois o vendedor de jaca.
O tempo passou e surgiu a oportunidade de eu poder conversar com os dois... ficamos conversando por uns 30 minutos quando o ônibus chegou e eles embarcaram.Então comecei a pensar no porque somos tão mesquinhos, porque renegamos o diferente sem nem mesmo conhecer. Não precisam fazer nenhum mal contra nós, basta fugir das "regras sociais" tendo uma aparência diferente, um modo de pensar e de viver diferente que ja os tomamos como inimigos.
Rastas, hippies, mendigos, loucos, anarquistas, feiticeiros, índios, negros... automaticamente os excluímos sem que eles nos façam absolutamente nada contra nós. E ainda temos coragem de frequentar igrejas, centros, terreiros em busca do Supremo e, cada um em seu segmento, acha que estamos nos aproximando de D´us e nos tornamos semi-donos da verdade absoluta.
A verdade absoluta esta dentro de nós e ao nosso redor, mas há muitas éons atraz perdemos a capacidade de enchergá-la e nos ligamos a coisas que de nada valem, que não nos fazem evoluir-mos em nada, a não ser na aparência deste mundo. Ninguém precisa estar na igreja nem no centro, não precisamos de mestres pra nos ensinar magias nem nada... " Sois deuses e não sabeis". Quem passar a ser um observador dos sinais começará a ouvir os ensinamentos... as mensagens estão ao nosso redor a todo instante nos ensinando sobre tudo ( não o tudo deste mundo, mas o tudo referente a existência dele e da força criadora dele) e quem souber ouvi-las se aproximará um pouco mais da compreenção do que não se pode compreender porque Ele em sí só é um não ser ( é tão supremo que não se limita a existência... a um ser...).
Não somos capazes de enxergar o próximo como uma pessoa a ser respeitada independente de sua aparência e ja tentamos entender como funcionam os buracos negros, como surgem e somem as estrelas e galáxias...
Não procure respostas e principalmente não tente dar respostas ou explicações, mas antes eleve o nível de suas perguntas e esteja atendo porque as respostas ja nos foram dadas.
quanto mais eu busco explicações do que não é o Criador mais eu elevo a compreensão da sua essência e isto é o Ain soph[ilimitado].
04:23, o clarão do sol começa a aparecer no horizonte e agora o sono chegou, breve escreverei novamente.
PS: "Ame ao seu próximo como a ti mesmo"
PS2: "O amor é a lei... o amor sob vontade"
OBS: aos críticos certinhos: As falhas gramaticais do nosso dialeto, a saber-o portugês-, não são corrigidas propositavelmente, pois neste blog o que impera é a liberdade, inclusive a liberdade de quebrar regras, até as gramaticais.
Igor Monteiro
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